Há um entrelaçamento entre a percepção e a afinidade na
escolha das cores, podendo exprimir a inspiração, a euforia emocional e/ou a
forma de nutrir o Eu verdadeiramente com parâmetros, aspectos e características
individuais regidas pelas leis da vida.
Todas estas suposições permitem interpretações e
considerações para decifrar o que realmente identifica o infinito e múltiplo
espectro das vibrações que compõe as cores.
Se trata de uma construção de infinito tons que a matriz é
capaz de desenvolver, entrelaçando suas vibrações e extremidades, que vai do
preto ao branco, onde o preto é ausência de cor e o branco o reflexo da união
de todas as cores. Elas interagem e correlacionam com as vozes internas e a
percepção individual do ser humano que, consequentemente, ressignifica o
colorido.
Isto denota, as diferentes formas de enxergar, dimensionar a
importância e os reflexos das cores na expressão da consciência individual e coletiva,
ou seja, as pessoas interagem com a mesma cor em diferentes visões e sensações
exteriorizando as reações sobre a atmosfera.
Na visão do Feng Shui a matriz é considerada como cores verdadeiras e
tonalidades como secundárias, capazes de criar funções para melhorar a saúde humana
expondo-as nos ambientes para interagir com o dinâmico sistema das funções dos
corpos e as polaridades vigentes nesta dimensão: forte ou fraco, claro ou
escuro, passivo ou ativo, nutrir ou desnutrir, construir ou destruir, positivo
e negativo e/ou yin ou yang.
Perfaz os entendimentos científico e metafísico do mundo, a
influência sobre o psiquismo humano e o misticismo divino das vibrações sugeridas
pelas leis da natureza, capazes de desenvolver um perfeito e equivalente relacionamento
entre as cores e o ser humano.
Entretanto, os ambientes coloridos com intenção e propósito
baseados em tradições primordiais, das antigas tradições orientais, traz
sentido e coerência na interrelação possibilitando o tratamento invisível com o
sentido e a tradução poético das cores.
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